Coalizão Licença Paternidade (CoPai) 

#licencapaternidade #5DiasÉPouco

A CoPai é o primeiro fruto do Plano de Advocacy da liBertha. Uma aliança de pessoas, empresas e instituições que defendem a regulamentação da licença-paternidade estendida, remunerada e obrigatória.

A nossa causa é de todos, independentemente de posicionamento político. Somos todos voluntários. Doamos nosso tempo pela crença no enorme potencial transformador que a pauta tem na nossa sociedade.

Estudo do FMI* de 2018 mostra que o aumento da participação feminina na força de trabalho é um fator fundamental para o crescimento e desenvolvimento econômico. Segundo o IBGE** em 2019, 62,6% dos cargos gerenciais eram ocupados por homens e 37,4% por mulheres.


Precisamos, portanto, fomentar e ativamente contribuir para ter maior participação feminina no mercado de trabalho, e para isso precisamos especialmente ajudar as mães a chegarem nos cargos de liderança. 


O gráfico abaixo mostra que atualmente, cerca de 50% das mães ficam fora do mercado de trabalho formal após a licença maternidade, e permanecem assim por mais quase 4 anos!

Para alterar esse cenário, precisamos mudar a legislação e criar políticas públicas e privadas de modo a reintegrar as mães no mercado de trabalho e começar a ter realmente espaço e apoio para elas progredirem. 

Manifesto pela Licença Paternidade

#licencapaternidade

Defendemos a #LICENÇAPATERNIDADE estendida e obrigatória.


Apesar de a legislação estabelecer igualdade de direitos e deveres no cuidado com a família para homens e mulheres, a realidade ainda mostra uma divisão desigual dessas responsabilidades. Precisamos incentivar a parentalidade responsável por meio do aumento da licença paternidade e uso obrigatório desta política. 

A licença-paternidade estendida fortalece o vínculo do pai com o bebê/criança, permitindo maior participação nos cuidados, fortalecendo os laços afetivos e estimulando o desenvolvimento cognitivo. A mãe recebe apoio compartilhado nos cuidados e liberdade para voltar ao trabalho, possibilitando a diminuição da desigualdade de gênero nesses espaços. A mudança cultural do dever de cuidado imposta à mãe e que gera uma reserva de mercado perpassa, portanto, por esse tema.

Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, quando a licença-paternidade foi provisoriamente fixada em 5 dias como um direito dos trabalhadores, não houve avanços neste tema para que outros princípios constitucionais como o da igualdade de gênero e o da proteção dos direitos da criança pudessem ser respeitados na prática.

Em prol de uma sociedade mais equânime e inclusiva, é essencial trabalharmos em conjunto para superar os desafios relacionados à parentalidade. 

Impulsione essa transformação social e faça parte dessa mudança, assinando o nosso Manifesto pela Licença Paternidade.